O pré-candidato a prefeito de São Luís, deputado estadual Neto Evangelista (DEM), durante entrevista ao jornalista John Cutrim e ao radialista Robson Júnior do programa Resenha, transmitido pela TV Difusora neste sábado (25), mostrou o tom que dará aos debates daqui para a frente.
Além de falar sobre temas importantes como infraestrutura, geração de emprego, educação, acessibilidade e ótimas ideias para o futuro de São Luís, Neto mirou seu principal adversário da corrida pela prefeitura da capital, o deputado federal Eduardo Braide (Podemos).
Ao citar Braide, o democrata relembrou a única experiência do deputado federal como gestor, durante o tempo em que realizou uma péssima administração à frente da CAEMA, entre os anos de 2005 e 2006, no final da gestão do ex-governador José Reinaldo.
“O Eduardo Braide tem sua experiência administrativa, foi presidente da Caema, infelizmente não é uma agencia que tenha boas lembranças pela população de São Luís. Aliás, eu desafio qualquer cidadão de São Luís a dizer que em algum momento esteve feliz com a gestão da Caema. Essa é a experiência de gestão do Eduardo Braide, na Caema, e eu não me recordo como uma boa experiência administrativa.” Relembrou Neto Evangelista.
No período em que Braide comandou a Caema, as praias de São Luís permaneceram impróprias para o banho, diminuindo o número de turistas e clientes nos bares e restaurantes das praias, o que gerou muito prejuízo na época. O órgão também foi alvo de diversas denúncias, investigações e muita reclamação da população da capital.
Foi durante a gestão de Eduardo Braide que o valor da taxa para imóveis sem medidor de consumo saltou de R$ 40 para R$ 120 reais, conforme denúncia de um consumidor na época.
Eduardo Braide, inclusive, tenta evitar falar sobre esse período que é considerado seu ponto negativo na corrida eleitoral. A seu favor, apenas o tempo, já que há 14 anos atrás, as redes sociais não eram tão fortes como atualmente.
Já Neto Evangelista, traz consigo a experiência de 3 anos e meio como gestor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social onde criou o programa piloto de geração de emprego e renda, o Mais renda, que beneficiou cerca de 2 mil maranhenses e mostrou sua capacidade de ampliar serviços sociais, como o Restaurante Popular que saltou de 5 unidades para 26, alimentando 30 mil maranhenses diariamente.