A polêmica em torno da ex-candidata a vereadora de São Luís, Brenda Carvalho (Podemos), está muito longe de chegar ao fim, e deve complicar a vida de muita gente, inclusive a dela própria, mas uma coisa é certa, seu histórico não é de “candidata laranja”.
Em 2022, por exemplo, foi candidata a deputada federal pelo PL, tendo recebido R$ 100 mil de fundo do partido.
Nas urnas, representou muito bem e obteve quase mil votos, o que é considerado um bom quantitativo para os candidatos buchas, e passa longe daqueles que são apontados como laranjas.
Mas não foi só essa a experiência política de Brenda.
Em 2020, pelo PSC, disputou uma vaga na Câmara de São Luís, recebeu pouco mais de míseros R$ 2 mil reais e obteve quase 300 votos.
E foi esse histórico, em especial a votação no PL, que Brenda teria utilizado como cartão de visitas para se apresentar aos que buscavam candidatas mulheres para o pleito municipal.
Na Justiça Eleitoral, teve suas contas aprovadas na eleição de 2020, e na de 2022, a justiça optou pela desaprovação, condenando Brenda a devolver pouco mais de R$ 10 mil.
Ao longo desse tempo, a condenação das contas de 2022 rendeu a ex-candidata o bloqueio de contas, sentença pela inclusão do seu cpf no Serasa, e no trâmite, optou pelo parcelamento da dívida, o que permitiu que voltasse a concorrer em 2024.
Agora, no partido do deputado federal Fábio Macedo, deve enfrentar a ira de um pai, já que as denúncias, se prosperarem, resultará na cassação do mandato de Fábio Filho.
Essa novela deve se arrastar por alguns anos.