O PTB, conduzido atualmente pela deputada Mical Damasceno, passa a integrar a lista dos partidos que correm o risco de não eleger nenhum deputado federal e apenas um deputado estadual, se conseguir, na eleição do próximo ano.
Tudo isso porque a nova presidente do partido assumiu o perfil bolsonarista, rompeu com o grupo Dino e tem fracassado na tentativa de trazer bons nomes para a composição do partido.
Em entrevista ao jornalista Marco D’Eça, Mical disse que não caminhará mais com Dino.
Mical também não logrou êxito na investida para filiar o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior, primeira derrota em sua nova missão de articulação política partidária.
Sem bons nomes no quadro de filiados, dificilmente o PTB conseguirá garantir uma vaga na Câmara Federal e com muita dificuldade, talvez renove o mandato da atual presidente na Assembleia.
Para se ter uma ideia, na eleição de 2018, a soma de votos para candidatos a deputado federal do PTB foi de 123 mil votos. Desses, 111 mil foram para o deputado Pedro Lucas Fernandes, que deixará o partido na janela eleitoral.
Na corrida por vagas na Assembleia não foi diferente. Dos 82 mil votos obtidos pelo partido, 30 mil foram para Mical e mais de 27 mil para o deputado Marcos Caldas, que também deve deixar o partido no período permitido pela legislação eleitoral.
Resta saber quem serão os buchas que ajudarão o partido nessa difícil missão.