As candidaturas sem rumo na eleição de 2022 no Maranhão

Após sair das urnas ainda mais nanico, conseguindo eleger apenas um prefeito no Maranhão inteiro, este, fruto de mérito próprio, um membro do PT maranhense, ensaiou no último final de semana, improvável candidatura ao Senado em 2022.

Trata-se de Paulo Romão, que em postagem, antecipou como muitos avaliariam seu movimento.

“O PT do Maranhão precisa disputar a sociedade maranhense. Estes anos todos, fomos capturados, mas não precisa ser assim para sempre . Muitos vão aplaudir minha ousadia, outros vão se espantar com a minha loucura, mas aos 35 anos eu já posso ser muitas outras coisas na vida e decidi que quero ser Senador da República pelo PT”, diz Romão.

Não seria loucura, se o PT não fosse o que é no Maranhão: um partido que encolhe a cada eleição.

Na de 2020, por exemplo, teve apenas um prefeito eleito. Aliás, Luís Filho (PT), foi reeleito graças ao trabalho e a história de sua família em Coroatá.

Já em São Luís, o partido precisou da junção de seis candidatos para eleger um, na inovadora candidatura Coletivo Nós. Ao todo, o partido teve apenas 13,9 mil votos.

Paulo Romão, que foi nomeado para um isolado ainda no primeiro mês de gestão do primeiro mandato de Flávio Dino em 2015, diz-se preparado para o desafio e defende que o PT tem voto.

Já os números mostram que a única coisa que o PT não tem Maranhão, é voto..

Agora é aguardar os candidatos do PSTU, PSL, PCB e quem sabe, do Novo.

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