O Ministério Público deve ficar atento a distribuição das doses de vacinas contra a Covid-19, que neste primeiro momento, tem como grupo prioritário, entre outros, os profissionais da Saúde.
Acontece que a maioria dos profissionais atuam em mais de um local, muita das vezes, em municípios diferentes.
Se o primeiro lote distribuído foi mínimo, tendo município maranhense recebido apenas 29 doses (Veja a lista completa aqui), há teoricamente, uma margem para desvio de vacinas.
Para isso, é simples. Imaginemos um profissional de saúde que resida em São Luís e trabalhe nos municípios de Bacabeira, Santa Rita e Rosário, por exemplo. Teoricamente, pelo menos três municípios recebeu doses para este profissional.
Na prática, pelo menos dois municípios ficarão com sobra, já que o profissional estaria numa lista de três cidades. E para onde irão essas doses que sobrarem?
É preciso transparência e fiscalização.