Líder do grupo considerado de esquerda, o governador Flávio Dino (PSB), não conseguiu, desde o pleito de 2020, unidade política visando sucessos nos pleitos municipal, na capital, e agora, na sua sucessão ao Palácio dos Leões.
Primeiramente, errou em 2020, ao sustentar o completo desrespeito do então candidato Duarte Júnior (PL), que atacou durante o primeiro turno, sem nenhum escrúpulo, todos os candidatos do campo dinista, inclusive Rubens Júnior (PCdoB) e seu pai, o que tornou o apoio ao imberbe deputado no segundo turno inconcebível. O resultado foi a adesão do terceiro colocado, Neto Evangelista (DEM), ao atual prefeito, Eduardo Braide (Podemos), e a consequente derrota de Dino na capital
Em seguida, Dino errou novamente ao liberar os principais nomes do seu grupo para se viabilizarem, editando carta compromisso, e logo em seguida, se antecipando, anunciando sua escolha pessoal a Brandão, ao invés de guardar seu voto, como minerva, uma vez que sabia do seu potencial de influência aos demais aliados dependentes do governo.
Para piorar, agiu contra o melhor nome do grupo, Weverton, líder nas pesquisas e que até aquele momento, já contabilizava a maioria de apoio dos partidos e líderes políticos.
Tomou do ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB), sem nenhum escrúpulo, o PSB , partido o qual Leitoa militou durante boa parte de sua vida política e até então fechado com Weverton.
Não satisfeito e sabendo da preferência de Lula (PT) por Weverton, liberou o secretário Felipe Camarão, para filiar-se ao PT e criar uma imatura pré-candidatura ao governo do Estado. Tudo planejado para oferecer ao partido do ex-presidente, a vaga de vice na chapa de Brandão, e mais uma vez investir contra Weverton.
Nesta segunda-feira (31), quando está marcado o encontro que definirá o futuro do grupo de esquerda no Maranhão, Dino poderá agradar Lula, e escolher Weverton, político que sempre militou na esquerda e que cumpriu todos os pré-requisitos da carta compromisso, ou escolher Brandão, histórico nome da direita maranhense e que sempre esteve contra Lula, apenas para ter a possibilidade de voltar mais rapidamente para o Palácio, quando em 2026 ou, além de ter o mandato de senador como garantia, já poderá investir na tentativa de voltar ao poder máximo do Estado.
É aguardar!