Natural de Amarante do Maranhão, a indígena maranhense Sônia Bone de Sousa Silva Santos, conhecida como Sônia Guajajara, foi eleita pelo PSOL/SP com 156 mil votos, e é cotada para assumir o Ministério dos Povos Originários.
No ranking de doações de Sõnia, estão R$ 985 mil da direção do seu partido; doações de R$ 240 mil e R$ 35 mil, de Elisa e Beatriz Sawaia Botelho Bracher, irmãs do ex-CEO do Itaú Candido Bracher, que presidiu a instituição bancária entre os anos de 2017 e 2021.
Na lista de doadores, também aparece o diretor do Conselho de Governança da ONG Arapyaú, Felipe Leal.
Contrariando bandeiras ecológicas, na prestação de contas, só com material gráfico fornecido pela empresa Braspor Gráfica e Editora, a indígena gastou R$ 607 mil reais.
Em 2018, Sônia Guajajara foi candidata a vice-presidente na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), que ficou em 10º lugar, pior desempenho do partido em disputas presidenciais com apenas 0,58% dos votos, cerca de 617 mil votos.
Já em 2022, na disputa para Deputado Federal, Boulos foi o mais votado do partido, com 1 milhão de votos.
O partido ainda elegeu mais garantiu mais quatro cadeiras, todas para mulheres. Além de Sônia Guajajara, foram eleitas pelo PSOL, Erika Hilton (256 mil votos), Sãmia Bomfim (226 mil votos) e Luiza Erundina ( 113 mil votos).