O deputado federal Júnior Lourenço (PR) participou nesta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, de mais um debate sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológico (AST) da Base do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O objetivo é evitar que a população, que reside nessas áreas, seja afetada negativamente pelo acordo assinado entre Brasil e Estados Unidos, para o uso comercial do CLA.
O encontro contou com a participação de outros deputados federais e estaduais, além de representantes de Órgãos do Governo do Estado, de Sindicatos, Moradores e Diretores do Movimento dos Atingidos de Alcântara(MABE).
O deputado Rafael Leitoa, coordenador da Frente Parlamentar no Estado destacou a presença de Lourenço como subcoordenador da bancada maranhense.
Segundo os representantes do município, os moradores não são contra a reabertura da Base, mas querem ser consultados na hora de decidir o rumo de Alcântara.
Junior Lourenço destacou a importância do Centro de Lançamento de Alcântara para o Maranhão e se colocou à disposição das Comunidades Quilombolas para defender os seus direitos das comunidades.
“O CLA vai trazer desenvolvimento para o nosso Estado, porém, precisamos ouvir quem mora na região, dando segurança e organizando a parte de titulação de terras”. Destacou o Deputado Federal.
Para Pedra Amorim, representante da ATEQUILA, a preocupação maior é com o possível deslocamento das comunidades tradicionais. “Não somos contra o desenvolvimento, mas não aceitamos as pessoas atropelarem os direitos dos quilombolas. Queremos a titulação das nossas terras, que é o principal”, afirmou Pedra Amorim, representante da Associação do Território Étnico Quilombola de Alcântara (ATEQUILA).