Fraude em Pesquisas Eleitorais? Instituto INOP sob suspeita em Carolina

O Instituto INOP, envolvido em polêmicas anteriores no Maranhão devido à impugnação de pesquisas, está novamente no centro de controvérsias. Desta vez, a Justiça Eleitoral do município de Governador Nunes Freire anulou, no dia 4 de setembro de 2024, uma pesquisa eleitoral considerada fraudulenta, realizada pelo instituto. A decisão gerou repercussão em diversas cidades do estado, incluindo Carolina, onde o INOP conduziu um levantamento que levantou suspeitas de manipulação para favorecer determinados candidatos.

O INOP, pertencente a Dalva Lemos, mãe do prefeito de Presidente Juscelino, ambos filiados ao partido PL, está sob investigação por irregularidades em suas pesquisas no Maranhão. O instituto é acusado de montar levantamentos eleitorais que favorecem candidatos ligados ao PL, como no caso de Marcelo Campelo, que agora enfrenta sérias acusações nos bastidores da política em Carolina. Ele, que já se posicionou contra Erivelto, teria se aliado ao seu antigo adversário para apoiar Luciane, candidata apoiada pelo atual prefeito.

Fontes apontam que Campelo, ao se aliar a Erivelton, traiu seus militantes e até o vice de sua chapa, criando uma onda de insatisfação entre seus apoiadores. Informações de bastidores indicam que, nesta reta final, o comitê de Marcelo Campelo estaria sendo financiado pelo grupo político de Erivelton, algo que vem alimentando as suspeitas de manobras eleitorais.

A Justiça Eleitoral de Governador Nunes Freire não apenas anulou a pesquisa do INOP, mas proibiu sua divulgação, alegando que os números apresentados eram “absurdos” e “totalmente fora da realidade”. A sentença descreveu o levantamento como “nitidamente montado” para favorecer o candidato do PL. Este episódio levanta suspeitas de que o mesmo tipo de manipulação esteja acontecendo em outras cidades do Maranhão, incluindo Carolina.

A decisão judicial foi celebrada por políticos adversários do PL. Em Governador Nunes Freire, o ex-prefeito e candidato Marcel Curió, do União Brasil 44, parabenizou a Justiça por combater o que ele classificou como uma “covardia” e tentativa de enganar os eleitores. Curió afirmou que é fundamental que crimes como a divulgação de pesquisas fraudulentas sejam enfrentados com rigor, a fim de garantir um processo eleitoral justo e transparente.

O INOP já esteve em apuros judiciais em outras ocasiões. Em Pinheiro, uma pesquisa realizada pelo instituto foi impugnada pela Justiça Eleitoral por irregularidades semelhantes. Além disso, as atividades do INOP em outros municípios maranhenses também foram alvo de críticas e investigações, colocando em xeque a credibilidade da instituição e suas pesquisas.

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