Pré-candidato a deputado federal, o secretário Felipe Camarão (PT), deve deixar o governo no meio de uma crise impulsionada pela insatisfação de professores, que cobram o reajuste de 33,23%, baseado na portaria assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Além do arranhão na pré-campanha de Camarão, a cobrança também atinge o governador Flávio Dino (PSB), que tem sofrido protestos por onde anda.
Professores também cobram melhorias na infraestrutura das escolas, falta de merenda escolar, entre outros problemas.
Já para a Seduc, liderada por Camarão, não há justificativa para o protesto e tudo indica que não será dado nenhum reajuste.
Confira a nota da Seduc
“No Maranhão, o piso salarial de um professor com jornada de 40 horas semanais, em início de carreira, atualmente é de R$ 6.358,96, bastante acima do piso nacional; e para um professor com 20 horas semanais (metade da carga horária nacional), a remuneração é de R$ 3.179,48 (sem contar com adicionais e titulações). A partir de março, após a efetivação do reajuste de 8%, que será implantado pelo Governo do Maranhão, a remuneração será de R$ 6.867,68, para 40 horas, e R$ 3.433,84, para professores de 20 horas semanais. Tal reajuste foi anunciado em dezembro pelo Governo do Maranhão e será aplicado de forma escalonada: sendo 50% em 1º de fevereiro e 100% a partir do dia 1° de março, como forma de preservar o equilíbrio das contas públicas estaduais”.