O empresário Eduardo DP, que voltou as páginas policiais após ter seu nome citado em investigação de propina paga por pix, foi destaque do Estadão (veja aqui ou aqui), após lançar a esposa Larissa DP, pré-candidata a deputada federal durante bloco carnavalesco que pode ter custado mais de R$ 300 mil reais e foi lançado neste final de semana, em Codó e Dom Pedro.
Segundo a reportagem, Eduardo Costa, que ficou conhecido como Eduardo DP ou Eduardo Imperador, após operação da Polícia Federal e duas prisões por suspeita de corrupção, quer eleger a esposa deputada federal pelo Maranhão e o irmão Rômulo, pelo Tocantins.
Eduardo DP é apontado como sócio oculto da empreiteira Construnorte, e segundo investigação da Polícia Federal, também atua como agiota, financiando campanhas de políticos em diversas áreas.
Para o Ministério Público, Eduardo DP possui três CPFs, dois registros de identidade, duas certidões de nascimento e dois títulos de eleitor.
Na reportagem do Estadão, que destacou nacionalmente o curriculum de Eduardo DP, o empresário é lembrado por empresas em nomes de laranjas e duas prisões, uma delas, na operação Odoacro, da PF, que investigou possíveis desvios de recursos de emendas parlamentares na Codevasf.
Durante a prisão em julho de 2022, Eduardo DP estava com R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo, e conseguiu ser solto após cinco dias, depois de pagar fiança de R$ 121 mil reais.
Em 2023, voltou a ser preso, desta vez durante a operação Benesse, envolvendo a prefeita de Vitorino Freire, Luana Rezende, e possível desvio de verba por meio de emendas do ministro Juscelino Filho.