O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), que segue se negando a aceitar o reajuste de salário que tentam dar a ele, e como consequência, beneficiar cerca de 400 auditores com salários de mais de R$ 38 mil reais, venceu mais uma, desta vez, na Justiça.
Acontece que o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, negou o mandado de segurança coletivo ajuizado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Municipais de São Luís (Sindifisma).
Na ação, o sindicato alegava omissão da Prefeitura ao manter o teto anterior, de R$ 25 mil, mesmo após a entrada em vigor da Lei Municipal nº 7.729/2025, que reajustou o salário do prefeito e, por consequência constitucional, serviria como limite máximo para a remuneração dos servidores municipais. Já o magistrado entende que não há direito líquido e certo a ser assegurado enquanto não houver trânsito em julgado da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questiona a validade da norma. A medida visa evitar risco de dano irreparável ao erário.
Na semana, Braide já havia conquistado outra vitória, ao ver a Câmara de São Luís arquivar pedido de cassação, pelo mesmo tema.
Nas ruas, Braide vive alta popularidade, o que tem garantido ao pré-candidato ao governo, maré mansa, muito diferente do que vive a classe política.