PGR diz que deputados Gildenemyr e Josimar de Maranhãozinho lideraram organização criminosa em esquema milionário em Ribamar

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu oficialmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de três deputados federais – dois do Maranhão – e outros cinco réus por participação em um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.

Na solicitação feita ao STF, a PGR afirma que os deputados Josimar de Maranhãozinho  (PL-MA), Pastor Gildenemyr (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) lideraram uma organização criminosa que direcionava emendas para municípios maranhenses em troca de propina.

O caso envolve repasses que somaram R$ 6,67 milhões ao município de São José do Ribamar (MA), mediante solicitação de vantagem indevida de R$ 1,67 milhão. A denúncia foi enviada pela Procuradoria-Geral da República em agosto do ano passado.

Segundo a PGR, as provas reunidas no curso da investigação e documentos apreendidos durante a apuração, corroboram a acusação de que os réus constituíram uma organização criminosa voltada à destinação de emendas parlamentares para municípios em troca de propina. A Procuradoria também diz que o “núcleo central da organização” era composto por Maranhãozinho, Pastor Gildenemyr e Bosco Costa, responsáveis pelo envio das emendas.

O caso, vale lembrar, ocorreu na gestão do ex-prefeito Eudes Sampaio, que fez a denuncia. Após perder a eleição para o atual prefeito Dr. Julinho, Josimar passou a fazer parte do núcleo político da cidade, já que foi o grande apoiador do atual prefeito, que tirou Eudes, denunciante do esquema envolvendo Maranhãozinho.

 

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