Somatória dos aliados de Camarão coloca no cabresto, prefeitos ligados à Josimar e ao ex-ministro Juscelino
Em um grupo de trabalho no app whatsapp, administrado pelo vice-governador Felipe Camarão (PT), nos últimos dias, ficou mais evidente a torcida de seus aliados para um divórcio definitivo com o governador Carlos Brandão (PSB). Tudo sob os olhos e ciência do vice-governador.
Com a declaração de apoio do ex-ministro Juscelino Filho (União), que deixou o Ministério das Comunicações após escândalo envolvendo seu nome, aliados de Camarão passaram a contabilizar até o número de prefeitos que devem apoiar o petista, levando em consideração uma matemática que não bate.
Sem citar os nomes dos prefeitos, a matemática é: 40 prefeitos de Josimar de Maranhãozinho; 15 prefeitos de Juscelino Filho e 5 prefeitos vindo do PT e PCdoB, totalizando 60 gestores municipais, que segundo aliados, apoiarão Felipe Camarão rumo ao Palácio dos Leões.
No mesmo grupo, incomodados com o crescimento do secretário Orleans Brandão (MDB), provável candidato para suceder Brandão, os ataques passaram a ser rotineiros.
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Em um deles, dois integrantes da base de Camarão faz referência ao nome de Orleans, cita um suposto abuso de poder e propaganda antecipada e cobra de Rodrigo Valente, medida contra Orleans, que é chamado no grupo administrado por Camarão, de “mero secretariozinho”.
No mesmo grupo, outro integrante deixa claro que a ordem é monitorar Orleans e cita onde estão os balões com o nome do secretário. “No Maranhão, tudo pode”, diz um integrante do grupo de apoio à Camarão, que recebe a seguinte resposta. “Não é assim não. Estão sendo monitorados”, decreta.
Fogo amigo em ataque liberado.