O senador Weverton Rocha (PDT), vive um novo pesadelo, e ao que tudo indica, teme que seu nome seja relacionado à fraude do INSS, um dos maiores escândalos da atualidade que causou prejuízos de mais de R$ 6 bilhões à milhões de aposentados, e se torne seu nome fantasma, como foi o “Costa Rodrigues” por anos.
Reportagem recente da Jovem Pam cita o nome do maranhense, e diz que Weverton pode estar envolvido na fraude do INSS, pelo fato de ter mantido contato, no gabinete e em um churrasco em sua própria residência, com o “Careca do INSS”. Apesar da reportagem, Weverton não é, até o momento, formalmente investigado, e em nota, a própria assessoria de imprensa do senador garante que não há nenhuma relação do senador pedetista com a fraude, e que o “Careca do INSS” se apresentou ao senador como empresário do ramo farmacêutico.
Nesta quarta-feira (04), Weverton reagiu contra o deputado Kim Kataguiri (União/SP), depois de o parlamentar paulista publicar um vídeo no Instagram ligando o pedetista ao esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS.
Para evitar estardalhaço e mais ligações da fraude do INSS ao seu nome, Weverton processou o parlamentar paulista e alega que o deputado criou uma “narrativa falsa, comprometedora, sensacionalista, baseada tão somente numa teia de relações e fatos sem conexão temporal ou lógica”. O senador é defendido por Eugênio Aragão, sócio de Willer Tomaz em um escritório de advocacia.
Willer Tomaz é citado na reportagem da Folha de São Paulo “PF lista transações atípicas de advogados e empresários em investigação do INSS”
A polícia ainda menciona operações de R$ 45,5 milhões do advogado Willer Tomaz de Souza, registradas de maio a novembro de 2021, também distribuídas quase igualmente entre entradas e saídas das contas.
Em outro trecho, a PF diz que Willer pagou R$ 120 mil a Milton Salvador de Almeida Júnior em 2021. Ele é um dos investigados pela suposta fraude e se tornou diretor, em 2024, de empresas de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS” e apontado como “epicentro” do esquema pela PF.
O mesmo documento, porém, afirma que “tais comunicações [entre Willer Tomaz e Milton Salvador] não forneceram relacionamentos ou informações relevantes para a presente investigação”.
Willer Tomaz é tido no meio político como próximo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e de nomes ligados à base do governo Lula (PT), como o senador Weverton Rocha (PDT-MA).