A aprovação popular de 62% divulgada pelo Instituto Quaest nesta quart-feira (09), além de assegurar que o governador Carlos Brandão (PSB), está no caminho certo, segundo a pesquisa, também lhe garante tranquilidade para decidir o rumo que deve seguir.
Internamente, um pequeno grupo do que sobrou do dinismo, junto com ex-adversários na eleição passada, tentam, a todo custo, arrancar Brandão da cadeira de governador antes da hora, para que Felipe Camarão (PT), assuma o governo e garanta, além da possível viabilização para reeleição, segurança para deputados e senadores mais distantes de Brandão, buscarem a sobrevivência política.
Que Brandão tem até abril do ano que vem para decidir se fica ou não, no governo, todos já sabem.
Se decidir concorrer ao cargo de senador, deixará o governo nas mãos de Camarão, agradando dinistas e pedetistas. mas também com a incerteza de tratamento leal do vice-governador.
Se ficar no governo, abdicará do favoritismo de disputar o cargo de senador, com mandato de oito anos pela frente, mas ainda assim, terá tempo para decidir qual nome deve indicar para sua sucessão. Se o próprio vice, Felipe Camarão, se o sobrinho, e homem de confiança, secretário Orleans Brandão (MDB), ou se a presidente da Assembleia e grande aliada, deputada Iracema Vale (PSB).
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Decerto, se ficar, conseguirá inaugurar obras importantes e que impactarão o Estado e a grande Ilha, entre elas, a Avenida Metropolitana, que será entregue por fases, até 10km, beneficiando os quatro municípios da grande Ilha; A extensão da litorânea, uma verdadeira revolução entre São Luís e São José de Ribamar, garantindo a urbanização das duas praias mais visitadas do Maranhão, entre outras obras.
Além disso, dará fôlego para os possíveis candidatos ao senado da base do presidente Lula, entre eles, o desgastado senador Weverton Rocha (PDT), a senadora Eliziane Gama (PSD), e os ministros André Fufuca (PP) e Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), os dois últimos, muito mais próximos do projeto Brandão.
É aguardar!