“Margem Equatorial: o Brasil não pode esperar”, diz Pedro Lucas Fernandes

Líder do União Brasil na Câmara Federal, o deputado Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) defendeu o imediato início da exploração da Margem Equatorial do Brasil, o que vai contribuir diretamente para gerar mais de 365 mil empregos e acrescentar 65 bilhões no PIB brasileiro.

“Não podemos mais perder tempo. A exploração da Margem Equatorial precisar começar e gerar benefícios garantidos à economia do Brasil, como a geração de mais de 325 mil empregos e acrescentar R$ 65 bilhões ao PIB. Disputas ideológicas não podem impedir o crescimento do nosso país”, disse o parlamentar.

A Margem Equatorial do Brasil é uma região marítima localizada na costa norte do país, abrangendo os estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. Trata-se de uma área rica em recursos naturais, especialmente em petróleo e gás, e tem sido alvo de interesse para exploração energética.

A exploração petrolífera na região tem despertado grande interesse devido ao seu potencial energético, comparável ao das bacias da Guiana e do Suriname, onde descobertas significativas já foram feitas. A Petrobras e outras empresas do setor veem essa região como uma nova fronteira para a produção de petróleo e gás, o que poderia impulsionar a economia brasileira, gerar empregos e aumentar a arrecadação de royalties. No entanto, a atividade enfrenta desafios regulatórios e ambientais, já que se trata de uma área ecologicamente sensível, com ecossistemas marinhos e comunidades que dependem da pesca e do turismo para sua subsistência.

Por outro lado, especialistas alertam para os riscos ambientais e os impactos que a exploração pode causar na biodiversidade da região, incluindo o sistema de recifes da Amazônia. O processo de licenciamento ambiental tem sido rigoroso, e o IBAMA já solicitou estudos mais aprofundados sobre os possíveis impactos antes de conceder autorizações para perfuração.

Além disso, há uma preocupação global com a transição energética, o que levanta questionamentos sobre a viabilidade de novos projetos petrolíferos a longo prazo. Diante desse cenário, a exploração na Margem Equatorial segue em um dilema entre o potencial econômico e os desafios ambientais, exigindo um equilíbrio entre desenvolvimento e preservação.

Do blog do Rogério Silva

Seja parceiro do Blog Maramais e vire notícia no Maranhão todo Ícone do WhatsApp Envie uma mensagem agora

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *