É preciso, antes de tudo, destacar que o sindicato dos rodoviários são, mais uma vez, os grandes responsáveis pelos prejuízos causados aos trabalhadores e ao comércio da grande ilha, pois seguem desobedecendo decisão judicial que determinou a circulação de 80% da frota, durante a greve que atingiu a grande Ilha.
Com a medida dos empresários dos ônibus, que contrariando decisão judicial, prejudicam a população, o governador Carlos Brandão (PSB), saiu na frente e aceitou pagar mais R$ 0,40 centavos no valor da passagem, em subsídio, para acabar com a greve dos ônibus semiurbanos, sistema gerido pela MOB.
Além disso, tomou a iniciativa de conceder voucher no valor de R$ 100,00 por dia, para pacientes da rede estadual de Saúde, cujo o tratamento não pode ser adiado, como os que estão em tratamento oncológico ou precisam de sessão de hemodiálise.
Já o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), fez o que a população esperava. Não se sujeitou, a mais uma vez, tornar-se refém do sistema de transporte, que anualmente, deflagra greves, e como contrapartida, tem uma das piores frotas.
Braide não só sancionou lei que autoriza a abertura de licitação para contratação de novas empresas para o sistema de transporte público, como de maneira paliativa, criou o sistema de voucher com duas passagens de até R$ 30 reais para que os usuários não tenham mais prejuízos.
A Câmara de Vereadores, por sua vez, teve papel fundamental, já que, de maneira recorde, sob a liderança do presidente Paulo Victor, analisou e aprovou a lei que autorizou as medidas de Braide.
Até o principal adversário de Braide, Duarte Júnior, reconheceu a decisão do prefeito de São Luís, como a melhor.
É preciso dizer ainda mais. Pela primeira vez, dois políticos de campos opostos, como Brandão e Braide, agem rapidamente e independente, para o bem da população.
Já alguns políticos, de mandado e sem mandato, seguem passando vergonha e perdendo seguidores nas redes sociais pela tentativa frustrada de lacração.