Candidata derrotada ao governo do Maranhão, ano passado, a atual superintendente regional da Funasa, Maura Jorge, anunciou nesta quarta-feira (20), em suas redes sociais, sua desfiliação do PSL.
A desfiliação de Maura ocorre menos de 24h após o presidente Jair Bolsonaro sacramentar a sua saída da legenda.
Maura deverá ingressar no Aliança pelo Brasil, caso Bolsonaro, seus filhos e apoiadores consigam, em tempo hábil, criar a nova sigla.
Maura Jorge, em 2020, deverá concorrer novamente à Prefeitura de Lago da Pedra, cidade que ela já administrou por dois mandatos.
Abaixo, leia o comunicado:
Fui candidata a governadora do Maranhão pelo PSL à convite do nosso presidente Jair Bolsonaro. Bem como ele, não tenho bandeira partidária, nem fico em um lugar onde o projeto de um Brasil melhor não seja prioridade.
Como fez o presidente no dia de ontem, comunico oficialmente a minha desfiliação do PSL.
O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, prefeito de Igarapé Grande, Erlanio Xavier, se reuniu nesta sexta-feira (11) com a superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) do Maranhão, Maura Jorge, para discutir e propor ações conjuntas que criem condições de melhorias na saúde dos municípios.
A parceria visa a realização de um evento regional, denominado “Funasa em Ação”, a ser realizado no dia 17 e 18 de outubro, no município de Estreito.
“É preciso estabelecer um diálogo entre as políticas nacionais, estaduais e municipais para alavancar os serviços públicos prestados à população. A parceria entre Famem e Funasa levará ações importantes aos municípios.”, afirmou o presidente da Famem, Erlanio.
A superintendente estadual da Funasa, Maura Jorge, destacou a visita do presidente e da parceria da federação. “Tratamos de assuntos de interesses dos municípios maranhenses, ajustes técnicos de convênios e projetos para que os benefícios realmente cheguem para o nosso povo maranhense”, destacou.
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão executivo do Ministério da Saúde, agrega ações de estudos e pesquisas na área de saneamento e de saúde ambiental e um conjunto de práticas pedagógicas e sociais, de conteúdo técnico, político e científico, que contribuem efetivamente na formação e o desenvolvimento da consciência crítica do cidadão, estimulando a participação, o controle social e sustentabilidade socioambiental.
A ex-deputada estadual, Maura Jorge (PSL), assumiu nesta quinta-feira (13), em Brasília, o comando da Superintendência da Funasa no Estado. Com o novo cargo, Maura Jorge volta a ter poder para ganhar visibilidade estadual.
A indicação da ex-deputada, que disputou o cargo de governadora do Maranhão no ano passado, é fruto de seu apoio irrestrito ao presidente Jair Bolsonaro e também contou com apoio do senador Roberto Rocha (PSDB). De acordo com a assessoria do senador, Maura Jorge passa a integrar o grupo do tucano para disputar a prefeitura da capital.
Dentro do PSL, partido de Maura Jorge e do presidente Jair Bolsonaro, ainda existe uma forte disputa interna entre a ex-prefeita de Lago da Pedra e o vereador de São Luís, Chico Carvalho.
Depois de muita tentativa, com ajuda do senador Roberto Rocha (PSDB), a ex-candidata ao governo do Maranhão pelo PSL, Maura Jorge, enfim conseguiu registrar uma foto com o mito, presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo informações espalhadas por membros da imprensa ligados ao senador Roberto Rocha, a ex-prefeita de Lago da Pedra, são só garantiu a tão esperada foto com o presidente, como também ganhou uma boquinha no Governo Federal.
Pelas informações, Maura saiu da fila do desemprego, só não se sabe ainda qual será a função da ex-candidata do PSL.
Desde a posse, no dia 01 de janeiro, a ex-candidata ao governo do Estado pelo mesmo partido do Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), tem sido frustrada nas tentativas de encontrar com o mito.
Na festa da posse, Maura Jorge chegou a fazer vídeo selfie afirmando que estava por lá, e relembrando que fez parte “dessa luta”. De lá, saiu sem o troféu, uma foto oficial com o presidente Jair Bolsonaro.
Nesta quinta-feira, 10, Maura voltou a tentar falar com o presidente Bolsonaro e desta vez, bateu na trave. Foi recebida pelo vice-presidente, General Hamilton Mourão (PRTB).
A assessoria de Maura Jorge distribuiu release afirmando que a ex-deputada entregou ao vice-presidente uma lista de demandas para o Maranhão.
No seu melhor estilo, cheio de confusão e polêmica, Carioca (PRTB), que tentará uma vaga na Assembleia Legislativa, mostrando seu despreparo durante convenção partidária que homologou o nome dos candidatos majoritários da chapa de Maura Jorge (PSL), resolveu desafiar o público presente e anunciar apoio aos candidatos ao senado do grupo Sarney. Não deu outra, passou vergonha e foi abafado por vaias.
O ato deselegante com Samuel de Itapecuru mostrou que Carioca ainda não conseguiu o equilíbrio necessário para crescer politicamente, e mais parece um líder comunitário rebelde, sempre disposto a desafiar seus pares.
Os grandes, como Josimar (PR) e Fufuquinha (PP), por exemplo, fazem exatamente o oposto do encrenqueiro Carioca, aproveitam espaços próprios e exclusivos para declarar suas opções políticas, mas nunca em encontro coletivo, que conta com platéia oposto ao que se deseja falar.
Durante a chegada do presidenciável, e bola da vez Jair Bolsonaro (PSL) em São Luís, a pré-candidata ao governo do estado, Maura Jorge (PSL) era só sorrisos. Entusiasmada com a boa onda do polêmico pré-candidato, Maura acredita que poderá enfim, melhorar sua posição no cenário eleitoral no Estado.
A recepção de Bolsonaro impressionou muita gente, pela forma calorosa que o pré-candidato foi recebido no saguão do Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, que ficou completamente lotado.
Má posicionada em quase todas as pesquisas, Maura Jorge agora se agarra com todas as forças em uma de suas últimas possibilidades de crescimento.
Durante discurso, Jair Bolsonaro disse que em uma campanha tudo é possível, inclusive, uma pré-candidata sair dos 2% para a vitória.
As coisas devem ficar claras após divulgação das próximas pesquisas, que ainda não tem data para acontecer.
Tava na cara que os Outdoors espalhados pela pré-candidata ao Governo, Maura Jorge, renderia mais do que popularidade.
Nesta terça-feira, 15, o TRE – Tribunal Regional Eleitoral julgou a representação ajuizada pelo MPE – Ministério Público Eleitoral, por propaganda eleitoral.
Por maioria, a Corte julgou procedente a denúncia, alegando que Maura Jorge praticou propaganda eleitoral antes do prazo, ferindo o artº 36A da Lei 9.504/97 e ainda utilizou um tipo de propaganda vedada no próprio período eleitoral, utilização de outdoor.
Maura Jorge terá que pagar multa de R$ 5 mil reais e providenciar a imediata retirada dos outdoor.
A pré-candidata ao Governo do Estado, Maura Jorge (PSL), consegui na justiça, indeferir liminar em representação proposta pelo procurador regional eleitoral substituto, Juraci Guimarães Júnior contra a pré-candidata, por suposta propaganda eleitoral antecipada.
O juiz eleitoral Daniel Blume, do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), em seu despacho, destacou que o objeto da ação não configura propaganda porque não há qualquer pedido de voto.
“Para a configuração de propaganda eleitoral extemporânea é necessário que haja pedido expresso de votos ou referência à candidatura futura ou ao pleito vindouro, o que não ocorre in casu, não possuindo aptidão para caracterizá-la a promoção pessoal da representada, porquanto albergada pela liberdade de expressão”, destacou.
Deste modo, Maura Jorge poderá continuar garimpando admiradores da onda “Bolsonaro” e poderá manter as peças publicitárias que já estão sendo veiculadas, mas por prudência, já que o mérito do caso ainda será julgado pelo plenário do TRE-MA, ele determinou que novas placas não sejam afixadas até essa apreciação.
Dona Raimundinha comandou o município de Lago da Pedra em quatro ocasiões, e deixou a vida política em 2004. Agora, terá que devolver R$ 944.782,79 aos cofres do município além de ter seus direitos políticos suspensos por cinco anos.
A ex-prefeita de Lago da Pedra, Dona Raimundinha, teve sua condenação em 1º Grau – proferida pelo juiz Alessandro Bandeira Figueiredo – mantida pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão. Ela foi condenada a ressarcir o erário em R$ 944.782,79 e pagamento de multa civil no mesmo valor; seus direitos políticos suspensos por cinco anos; e proibida de contratar com o poder público por cinco anos.
A apelação ajuizada pela ex-gestora, cuja relatoria foi do desembargador Marcelino Everton, tinha como objetivo anular o julgamento de embargos declaratórios que, segundo ela, o teor foi diferente do que o pedido inicial. Também apelou para a supressão de fases processuais em relação ao mérito da ação, alegando a não citação do Município de Lago da Pedra.
Analisando, portanto, as preliminares trazidas, o relator aduz que a utilização dos Embargos de Declaração é destinada caso haja contradição, omissão ou obscuridade na decisão proferida. Ou seja, não cabe ao recurso modificar ou alterar decisão, apenas em hipótese de erro material, o que não ocorreu nos autos.
Já em contraponto ao pressuposto de que o julgamento teria sido de forma antecipada, o desembargador reitera que como se trata de matéria estritamente de direito, pode o magistrado julgar o processo obedecendo os critérios legais, não caraterizando, assim, cerceamento de defesa ou salto nos atos processuais, visto que, a recorrente também fora devidamente citada, contudo, não apresentou defesa dentro do prazo, por motivos desconhecidos, corroborando no julgamento célere da ex-prefeita.
Para o relator, as provas expostas pelo Tribunal de Contas do Estado – através do Relatório de Análise de Defesa – revelaram as irregularidades na prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2002, além de dispensar ilegalmente o processo licitatório ao adquirir produtos com preços modificados além do mercado, tais como: gêneros alimentícios, locação de veículos para transporte escolar, combustível, serviços de publicidade, medicamentos, cadeiras escolares, dentre ouros, ocasionando danos a Lago da Pedra, no valor de R$ 944.782,79, “o que não restou dúvida sobre a má gestão da recorrente e dano erário ao município”.
Acompanharam o voto do relator os desembargadores Paulo Velten e Jamil Gedeon, mantendo a sentença de base inalterada.