Foi uma vitória pessoal do senador Roberto Rocha (PSDB) sobre o governador Flávio Dino (PCdoB) a decisão final sobre o destino dos R$ 160 milhões oriundos da emenda de bancada dos deputados federais e senadores do Maranhão.
O comunista queria porque queria que todo o dinheiro fosse direcionado ao Governo do Estado e, a partir disso, encaminhado aos municípios, para investimentos em Saúde.
Visava com isso, é óbvio, ao controle de 100% da verba para fazer política do jeito que gosta – com dinheiro alheio, e colhendo os frutos disso.
Rocha percebeu a tempo o movimento. Conversou com os senadores João Alberto e Edison Lobão, ambos do PMDB, e conseguiu convencê-los a alocar as emendas no Senado, no total de R$ 90 milhões, na Codevasf.
Por dois motivos.
Primeiro porque quem manda na Diretoria de Infraestrutura Nacional do órgão é o maranhense Marco Aurélio Diniz, indicado pelo tucano.
Já a direção regional do órgão está a cargo de Jones Braga, nome que foi submetido pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB), e aprovado por todos os senadores maranhenses antes da nomeação.
Assim, Dino terá controle sobre R$ 70 milhões e os senadores, sobre R$ 90 milhões.
É claro que, agora, os comunistas bradam, chamando a articulação de golpe, como se apenas o governador fosse capaz de fazer chegar às prefeituras os recursos das emendas.
Pura balela.
O dinheiro chegará às cidades do mesmo jeito.
Na verdade, conhecendo o modus operandi do governo comunista – que trata prefeitos e municípios e pão e água -, apostaria 10 para 1 como o recurso via Codevasf chegará mais rapidamente ao seu destino.
Com informações de Gilberto Leda.